domingo, 23 de janeiro de 2011
Sem exitar
Tenho que me arriscar, deixar pra lá, não me acanhar
Tenho que me arriscar.
Devorar o medo, gastar o dia, dissolver a noite até o re-amanhecer
vai, me faz companhia, não me deixar sentir só por nem mais um dia
estou perdendo tempo sendo devorada por dúvidas
cá pra nós esse tempo não há de voltar... não irei me lamentar.
cá pra nós esse tempo não há de voltar... não irei me lamentar.
Tenho que me arriscar.
Devorar o medo, gastar o dia, dissolver a noite até o re-amanhecer
vai, me faz companhia, não me deixar sentir só por nem mais um dia
eu não gosto de solidão, vamos nos prender na liberdade.
O dia pende pra felicidade sou eu quem estou com preguiça dela
O dia pende pra felicidade sou eu quem estou com preguiça dela
deixando pra depois, deixando pra mais tarde, esperando...
Com boas companhias, não me importa de que é composta
Com boas companhias, não me importa de que é composta
de antigos ou novos, amigos, colegas, conhecidos, desconhecidos
eu quero o sabor da vida sem exitar.
Tenho que me arriscar.
Tenho que me arriscar.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Marola
De tanto fugir por tão cheia estar fiquei sem
não tenho pra onde correr, não tenho com quem contar...
Na verdade tenho tudo, mas por tamanho mau estar me esqueço.
Me esqueço dos pertences, dos beijos, do tempo que o tempo resolveu me dar.
Da vida só tenho a agradecer, e tudo que tenho é pra dividir...
eu sei, sempre chega alguém pra acrescentar
é que esses dias eu vivi por estar a respirar.
Não que eu queira parar é que não tenho outra justificativa que explica a inércia do dia-a-dia.
Quando a calmaria é de mais, a pressa se instala na monotonia
e de cabeça vazia não consigo fazer isso parar.
não tenho pra onde correr, não tenho com quem contar...
Na verdade tenho tudo, mas por tamanho mau estar me esqueço.
Me esqueço dos pertences, dos beijos, do tempo que o tempo resolveu me dar.
Da vida só tenho a agradecer, e tudo que tenho é pra dividir...
eu sei, sempre chega alguém pra acrescentar
é que esses dias eu vivi por estar a respirar.
Não que eu queira parar é que não tenho outra justificativa que explica a inércia do dia-a-dia.
Quando a calmaria é de mais, a pressa se instala na monotonia
e de cabeça vazia não consigo fazer isso parar.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Medo
Eu sinto o desabrochar do desespero todo tempo em meu peito.
Há algum tempo falta ainda mais paz, eu sinto mais medo, eu sinto dores que não sei quais são, meus olhos se enchem de incerteza e desaguam lágrimas de cores e então o ambiente se perde na ausência de cor, luz e incertezas.
Eu gostaria de descobrir o fundamento deste medo que tornou a minha vida mecânica e pesada, não faço mais as coisas rotineiras com atos simples, sempre penso em tudo ao meu redor, me questiono o quanto cada passo meu pode afetar outras vidas, e então faço tudo mecanicamente, e quando não, volto atrás, desculpo-me e me ponho a pensar no meu próximo ato.
Há algum tempo falta ainda mais paz, eu sinto mais medo, eu sinto dores que não sei quais são, meus olhos se enchem de incerteza e desaguam lágrimas de cores e então o ambiente se perde na ausência de cor, luz e incertezas.
Eu gostaria de descobrir o fundamento deste medo que tornou a minha vida mecânica e pesada, não faço mais as coisas rotineiras com atos simples, sempre penso em tudo ao meu redor, me questiono o quanto cada passo meu pode afetar outras vidas, e então faço tudo mecanicamente, e quando não, volto atrás, desculpo-me e me ponho a pensar no meu próximo ato.
As dores são infinitas, e as causas são todas possíveis, desde o medo de grandes perdas, quanto os rotineiros, de violência, ou de erros que eu possa vir cometer.
Mas o maior é quanto a minha ausência, se estou no lugar certo com a pessoa que mais precisa da minha companhia, se há estimulo da minha parte a algum tipo de evolução, se meu ombro está aconchegante o suficiente para o pranto que virá a rolar.
As sementes da dor também são facilmente plantadas em mim, um olhar, uma notícia triste na tv, um filme.
Mas essa dor não dói só por mim, não dói pelos meu entes queridos, não, ela também pode doer em escala mundial, ela dói por fome, por guerra, por maldade humana, por irracionalidade, ela dói pela sociedade moderna, ela dói pelo século XXI.
Quando eu vou dormir a dor me ataca de forma cruel, atrapalha a minha respiração e sempre me desperta com palpitações, é como se a dor apontasse para um mal que não consigo enxergar, um mal que não quer acontecer e que eu realmente gostaria que não houvesse nenhum mal a me esperar, que essa dor passa-se, eu gostaria muito de dormir em paz.
E se escrevo tudo isso agora é na vontade de deixar todo esse medo aqui, esse medo de dormir, esse medo de continuar e não conseguir manter a vida de todos bem ao meu redor. Fica aqui dor, saí do meu peito...
Mas o maior é quanto a minha ausência, se estou no lugar certo com a pessoa que mais precisa da minha companhia, se há estimulo da minha parte a algum tipo de evolução, se meu ombro está aconchegante o suficiente para o pranto que virá a rolar.
As sementes da dor também são facilmente plantadas em mim, um olhar, uma notícia triste na tv, um filme.
Mas essa dor não dói só por mim, não dói pelos meu entes queridos, não, ela também pode doer em escala mundial, ela dói por fome, por guerra, por maldade humana, por irracionalidade, ela dói pela sociedade moderna, ela dói pelo século XXI.
Quando eu vou dormir a dor me ataca de forma cruel, atrapalha a minha respiração e sempre me desperta com palpitações, é como se a dor apontasse para um mal que não consigo enxergar, um mal que não quer acontecer e que eu realmente gostaria que não houvesse nenhum mal a me esperar, que essa dor passa-se, eu gostaria muito de dormir em paz.
E se escrevo tudo isso agora é na vontade de deixar todo esse medo aqui, esse medo de dormir, esse medo de continuar e não conseguir manter a vida de todos bem ao meu redor. Fica aqui dor, saí do meu peito...
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