
Houve um tempo em que eu não soube distinguir o doce do azedo, o azul do vermelho, o bom do ruim.
Mas esse tempo passou, e não, não vejo mal algum em acordar de uma doce ilusão, pois qual é o mal de se enxergar a vida como ela é?
Enquanto eu caminhava sem saber pra onde ia, saboriei em pequena quantidade o sabor da liberdade. Qual é o mal da mudança?
São as lembranças que não se apagam. Não, mas o tempo se encarrega de incubri-las.Qual é o mal de ser simplesmente feliz?
Eu não vejo mal algum. Agora que sei quão belo é a cor do céu, com seu azul infinito, deixo de lado o vermelho, agora que sei como é gostoso o doce dou de ombros ao azedo, agora que enchergo o ruim, vou correndo ao encontro do que é bom.
Agora que não te tenho mais prezo a mim, vou embora, ser feliz.
Me identifiquei!
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