domingo, 31 de maio de 2009

As cores doces em meu retrato


Tudo o que eu precisava era de alguns bons amigos, bater papo, dar risada.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Lembranças

Em algum lugar do mundo, em um velho sotão, está guardado tudo o que você esqueceu...

domingo, 24 de maio de 2009

Um motivo


Saiba você, que tudo o que eu tentei fazer foi em vão;
Tristeza infiltrada em um pobre coração;
Que de tanto amor, secou ao vento;
Pobre coração sedento.

Saiba você que o anoitecer não vem para com nada acabar;
Ele vem pra lhe mostrar que o amanhã vai começar;
Ao cair levante-se, ao lembrar sorria;
Entenda que tudo o que eu fiz foi parar lhe reencontrar um dia.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Sobre o amor


Um dia você acorda e seu coração esta acelerado, e quando se dá conta está a frente do que seu coração instintivamente já sentia.
Naquela noite você me trouxe seu amor, e eu tão desprovida, não pude lhe dar o mesmo, foi assim que tudo começou. Meu coração não sossegou, ameaçou ir embora se não encontra-se o seu novamente, respeitando-o fui ao seu encontro, levei meu amor pra você naquela tarde, e você gentilmente aceitou.
Minha vida mudou, nunca imaginei quão doce podia ser o lábio de alguém, como era o teu, meu coração havia encontrado outro para repousar...
Mas eu não soube cuidar, e como derrepente veio rapidamente se desfez. Como podem ser nocivas as nossas decisões, eu coloquei a culpa na distância, mas a culpa era minha, não soube direcionar minhas pernas para caminhar ao seu lado, eu so lhe peço, traga seu amor denovo para mim. Não acredito em recomeços, mas com você eu tento ate oque desconheço.
Nossas músicas prediletas já pareciam contar a nossa história, tanto desencontro já era relatado em todas as canções que destinamos um ao outro.
Com você eu conheci a melhor parte do mundo, e vim aqui lhe agradecer.
Os meses se tornaram anos, não nos reconhecemos mais, mas ainda temos fotos que relatam por si só oque fomos um para o outro.
Obrigado por me ensinar oque é amar.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Uma casa vazia não é um lar


Na estrada as 04:00 da manhã, só o som do vento, e um desagradavél cheiro de cigarro na minha roupa.
Eu realmente não queria voltar pra casa, que sentido havia de ter em chamar a minha casa de lar?
As luzes de toda a estrada ainda acessas, parei o carro e eu fui ver se tinha algo para aquecer a minhas mãos no porta-luvas, mas não havia nada além de mais um espaço vazio.
De onde eu voltava naquela madrugada, estava cheia de alegria, cheia de amigos, cheio de perigo, se era aquilo, tudo o que eu queria por que estar tão triste agora?
A solidão sempre vem, e me leva para o lugar onde eu não quero ir, eu tenho uma casa, e não um lar.
Os fins sempre serão para mim grandes problemas a infrentar, fim de tarde, fim de semana, fim de festa, eles me fazem voltar pra onde eu não quero.
Ligando o carro, vi o terço se mover no retrovisor central, a minha mãe havia colocado aquilo ali, e aquele carro que me enchia de liberdade fora de meu pai, o som só saia por que meu irmão havia com todo seu intusiasmo instalado pra mim, e todos os cds tinham o nome da minha irmã na contra capa.
Eu nunca fiz questão de uma casa, eu sempre quis um lar...

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Carta para depois


Belo horizonte 20 de maio 2009

Eu me peguei assim, de surpresa analisando a vida através do teu olhar.
Como pode haver pessoas tão significativas em um espaço tão curto e com tão poucos recursos?
Muita das minhas perguntas são guardadas em uma caixa de papel, eu mesmo a fiz, chamo ela de coração.
Mas essa pergunta deixou minha caixa sem espaço, então tive que tirar ela de lá. Peguei uma mochila, coloquei nela alguns sonhos, o sol e algumas árvores frutiferas. Saberia que sobreviveria o tempo que fosse possivél, eu tinha sede de resposta.
No caminho capturei algumas borboletas, dancei com o vento e pensei em desistir sempre que a chuva ficava forte, mas há razões que não nos deixam desistir, como o olhar daquela garota, que um dia eu tive o prazer de conhecer.
Conheci tantas pessoas no caminho, uma delas eu capturei, cativei, e nunca mais larguei, outras simplesmente passaram assim, deixando só saudade em mim.
Brincando com as formigas, uma delas me picaram, e então eu vi como tem coisas na vida, tão pequenas mas que nos machucam tanto, como não saber o porque aquele ser, mechia tanto comigo.
Um dia me contaram que ela fala a lingua dos sonhos, que suas palavras viram poemas, e suas lágrimas vieram da chuva, que ela tem sua própria canção. Foi neste dia que desisti de buscar a razão, e simplesmente aceitei que tem pessoas que não precisam de descrição, a presença delas já nos conta o quão especial elas são.
E mais uma das certezas sobre tudo isso são minhas palavras, que não sairiam da mente para o concreto se o olhar dela não fosse tão profundo.
Pensei no que estava a sua altura, e decidi lhe dar o céu, infinito, doce e mutavél, adequado a alguém que faz da sua presença me faz voar.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Besouro


Me retorcendo para lavar o cabelo sem molhar o corpo, pensei em como os besouros ficam se debatando, quando viram de casca para baixo.
E Talvez eles não sofram por isso, acho até que eles se divertem com aquele momento, repare como parece que ele esta sorrindo, mechendo as suas patinhas descordenadamente.
A vida deveria ser assim, toda vez que ela virasse ao contrario deveriamos das risadas, transformar aqueles momentos tão desconcertantes em fragmentos de alegria.
Então decidi que escorregaria mais vezes, afinal não errar é trasnformar o acerto em algo sem graça.
Resolvi ser um pouco besouro.
Voar. Cair. Escorregar. Recomeçar.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Memórias, fatos, relatos e confissões


Contando as moedas do troco, vi a minha história passar rapidamente pela mente, e sorri.
Aquelas moedas me levariam ao um encontro com a mesma pessoa, com aquele sorriso aconchegante, mas aquele seria mais um dia inesquecivel.
Brincando com o vento na janela, cantarolei aquela canção que não é tocada desde 2005, mas ainda sim é nossa.
Procuro em todos os lugares e não enchergo ninguém como você, nem nas revistas de moda a nada que se compara a essa garota.
Ah garota, quem é você?
Posso não conseguir te descrever, mas te conheço e me atrevo a dizer que ha conheço como ninguém.
Consigo listar os seus sonhos e pretenções, conquitas e erros, mas não consigo imaginar a minha vida sem você, quem ocuparia seu lugar se você não estivesse aqui?
Realmente isso não tem importância, pois você foi a garota enviada dos céu para mim, para me guiar e acompanhar.
É você que vejo prosperar na minha bola de cristal, é você que vejo, longos cabelos ao vento desbravando o mundo comigo em um carro antigo.
Fotografias já guardam em imagens nossa metamorfose, e lembranças nunca nos deixaram esquecer a cumplicidade de toda uma vida.
Com um pequeno nome fora consagrada, Bella, es tu a maravilha que o mundo está a conhecer.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

1 segundo


A vontade que eu sinto não corresponde mais aos meus atos.
O tempo que tenho, não é aquele que um dia eu tive para fazer as escolhas erradas.
Hoje, não veio embrulhado como um presente.
E o futuro?
Cada segundo a mais é um segundo a menos.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Atos rotineiros, retratos da alma


Ligando a televisão pra preencher o vazio, cada sopro do vento, os filmes repetidos, as músicas não fazem mais sentido.
A cama fria em uma tarde de domingo, o amanhecer sem expectativa, as torturantes noites sem sono.
O andar vago, a perda da direção, a cada grito do meu coração.
Velhas fotografias, poucas lembranças, a grande angústia, a repetição contínua dos mesmo atos.
Eu nego. Mas estou só.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Descoberta


Brincando com os farelos de pão, desenhava pequenos insetos. Eles são tão menores que nós, porém eles tem o céu como limite, eles podem voar.
Então pensei, se tão grande como sou, e infinitas vezes mais inteligente que um inseto, se me propuzer a voar, posso fazê-lo.
Com cálculos matemáticos, fui me envolver, entre ângulos e tangentes descobri que com asas mecânizas não sairia do lugar.
Tentei a física, a química, a lógica e nada.
Ao deitar para contemplar e cuidar do meu céu, contando todas as estrelas, só para constar se ninguém as havia me roubado, senti uma brisa leve, que me arrepiou, me causando um frio gostoso. Peguei um casaco e retornei, papel e caneta em mãos, com intuito de desenhar as minhas asas.
Escrevi um texto. Na literatura, achei o céu para o meu vôo perfeito.

sábado, 2 de maio de 2009

Tempo, verdade e corações


De certa forma palavras são ações, então não há como julgar qual vale mais, qual machuca com maior intencidade. Sempre indo e vindo, sem qualquer senso de direção, me perco e me encontro na minha própria história.
Existência, é quem simplesmente está de passagem por esse estranho lugar, que para muitos é o paraíso, para outros o inferno, mas para todos os efeitos, este lugar é a Terra.
Eu tenho vida, não existência, não estou aqui por existir, eu estou aqui para amor o ato de viver, para fazer valer apena. Vivo sim, ao meu modo, não há ninguém neste mundo capaz de julgar o meu olhar sobre a vida.
Muito agitada aos olhos de alguns, e muito resguardado ao olhar de outros, mas para mim basta ser como é, um passo de cada vez, para isso dois pés, e o equilibrio. Pisando sempre primeiro com o pé da pinta no dedão, nada de supertição, mas é que o pé direito é mais aconselhavél.
Muito ar ainda há de ser respirado, muita dor meu coração há de sentir, muita alegria ainda hei de ver. E reclamar? Para que?
Entenda você, que depois do raio, vem as gotas, que tiram da seca, as familias castigadas pelo sol, e depois da tempestade vem o sol, para iluminar a vida de quem teve tudo levado pela força da água. Entenda, que a alegria sempre voltará, não se desispere, o peito aperta, a lagrima cai, mas logo depois o sorriso sai.
Como é imprevisivél o destino de quem resolve viver. Pois eu decidi pelo incerto, pelo invisivél, eu escolhi sentir o gosto de viver. Eu decidi ser borboleta. Apesar de amar bolhas de sabão.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Sem parar



Sem querer ficar parada, atropelei um senhor. Perplexa, não sabia o que fazer, encostando meus cotovelos no vonlante, de modo que pudesse apoiar a minha cabeça nas minhas mãos, comecei a chorar. De forma rude o policial bateu na minha janela, demorei algum tempo parar indentifica-lo, pois minhas vistas estavam embaçadas, mas logo abri a porta e sai do carro. Muitas pessoas estavam envolta do senhor estendido no chão. Como eu poderia ter feito algo tão cruel? Me debrucei encima do senhor, como se ele fosse um velho conhecido, o desespero em meu choro era visivél,de modo que o mesmo policial que havido sido rude, tentava me afagar. Com a chegada da âmbulancia pedi para acompanhar o senhor, já que tinha causado tudo aquilo.Minha roupa cheirava a chá, tudo tinha um cheiro familiar... Passando por ruas que vinham como velhas fotografias em minha mente, relembrava minha infância. Saindo daquele cenário de filme dramatico, fui direto contemplar um bebedouro. Quando eu era criança sonhava com o dia em que beberia somente em bebedouros, como as pessoas grandes, e vejo quão ruim é ser adulto, bebedouro não mata a sede, ser adulto não tem nem a metade da mágia que se imagina, enfim, eu tinha atropelado um senhor. Ajudando os enfermeiros a localizar algum documento na roupa do senhor, vi como suas expressões eram doces, deveria ele ter muitos netos, dos quais ele paparicava e recebia também muito amor. Achando sua carteira de identidade desmaiei. E quando acordei em uma maca, sendo devidamente medicada me lembrei que aquele senhor era o meu avô. Depois de anos, demorei a reconhece-lo, e agora com ele no CTI, descobri o quanto queria ter ele por perto.

Amor


Quanto da minha vida doarei para lhe (re)encontrar?