terça-feira, 5 de maio de 2009

Atos rotineiros, retratos da alma


Ligando a televisão pra preencher o vazio, cada sopro do vento, os filmes repetidos, as músicas não fazem mais sentido.
A cama fria em uma tarde de domingo, o amanhecer sem expectativa, as torturantes noites sem sono.
O andar vago, a perda da direção, a cada grito do meu coração.
Velhas fotografias, poucas lembranças, a grande angústia, a repetição contínua dos mesmo atos.
Eu nego. Mas estou só.

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