
De certa forma palavras são ações, então não há como julgar qual vale mais, qual machuca com maior intencidade. Sempre indo e vindo, sem qualquer senso de direção, me perco e me encontro na minha própria história.
Existência, é quem simplesmente está de passagem por esse estranho lugar, que para muitos é o paraíso, para outros o inferno, mas para todos os efeitos, este lugar é a Terra.
Eu tenho vida, não existência, não estou aqui por existir, eu estou aqui para amor o ato de viver, para fazer valer apena. Vivo sim, ao meu modo, não há ninguém neste mundo capaz de julgar o meu olhar sobre a vida.
Muito agitada aos olhos de alguns, e muito resguardado ao olhar de outros, mas para mim basta ser como é, um passo de cada vez, para isso dois pés, e o equilibrio. Pisando sempre primeiro com o pé da pinta no dedão, nada de supertição, mas é que o pé direito é mais aconselhavél.
Muito ar ainda há de ser respirado, muita dor meu coração há de sentir, muita alegria ainda hei de ver. E reclamar? Para que?
Entenda você, que depois do raio, vem as gotas, que tiram da seca, as familias castigadas pelo sol, e depois da tempestade vem o sol, para iluminar a vida de quem teve tudo levado pela força da água. Entenda, que a alegria sempre voltará, não se desispere, o peito aperta, a lagrima cai, mas logo depois o sorriso sai.
Como é imprevisivél o destino de quem resolve viver. Pois eu decidi pelo incerto, pelo invisivél, eu escolhi sentir o gosto de viver. Eu decidi ser borboleta. Apesar de amar bolhas de sabão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário